quinta-feira, 20 de dezembro de 2007


E um 2008 repleto de alegrias, desafios, conquistas e amor.

É o que desejo á todos vocês, meus amigos!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Viagens

Eu sou do tipo que viaja facilmente quando estou lendo um bom livro. Do tipo que cria uma imagem para cada detalhe da estória, que cria laços com os personagens e sente até saudades deles quando a leitura acaba.

Como eu disse no post anterior, recentemente me presenteei com dois livros. Como já havia lido Cem Anos de Solidão, iniciei a leitura de Os Fios da Fortuna. Ainda estou bem no início do livro, mas estou amando!!! A estória se passa no Irã, mais precisamente em uma cidade chamada Isfahan.

Desde que li O Caçador de Pipas, comecei a me interessar muito por livros ambientados em regiões do oriente médio. Fico encantada, tocada. São povos que possuem uma cultua muito rica, uma história muito marcante e vêem a vida sob uma perspectiva bem diferente da nossa. Acho triste que hajam tantos problemas, tanto sofrimento permeando toda esta riqueza.

O livro descreve de forma muito bela a chegada das duas personagens principais á cidade de Isfahan e à sua enorme praça. Como estou totalmente conquistada pela estória, quis pesquisar algumas imagens do lugar, talvez para tentar ver a paisagem com os olhos das personagens...Claro, depois da pesquisa, fiquei ainda mais conquistada! Seguem algumas das imagens:
Isfahan - conhecida como A Metade do Mundo


Imam Square, em Isfahan é uma das maiores praças do mundo, e também está classificada entre as mais belas. Pode - se facilmente gastar vários dias apenas explorando-a, assim como as duas mesquitas, o palácio e o bazar ao seu redor.

Ponte dos 33 arcos. Construída entre 1599 e 1602 pelo xá Abbás

A leitura realmente é uma viagem emocionante!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Presentes


Ás vezes, e normalmente quando estou em uma fase difícil, gosto de presentear-me.

Claro que não é tão gostoso quanto ganhar um presente de alguém querido, mas traz uma boa dose de alegria.

Recentemente resolvi me presentear com dois livros. Um deles, pelo qual desde que li me apaixonei e decidi que queria tê-lo na minha pequena biblioteca, é Cem Anos de Solidão do Gabriel Garcia Márquez.

Considerado um dos melhores livros de literatura latina ja escritos, sua história passa-se numa aldeia remota na América Latina chamada Macondo. Esta pequena povoação foi fundada pela família Buendía – Iguarán.

A primeira geração desta família peculiar é formada por José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán, que apesar de muito diferentes se amam profundamente. Este casal teve três filhos: José Arcadio, que era um rapaz forte, viril e trabalhador; Aureliano, que contrasta interiormente com o irmão mais velho no sentido em que era filosófico, calmo e terrivelmente introvertido; e por fim, Amaranta, a típica dona de casa de uma família de classe média do século XIX. A estes, juntar-se-á Rebeca, que foi enviada da antiga aldeia de José Arcadio e Ursula, sem pai nem mãe.

A história desenrola-se à volta desta geração e dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula (que viveu entre 115 a 122 anos).

Esta centenária personagem dará conta que as características físicas e psicológicas dos seus herdeiros estão associadas a um nome: todos os José Arcadio são impulsivos, extrovertidos e trabalhadores enquanto que os Aurelianos são pacatos, estudiosos e muito fechados no seu próprio mundo interior.

Os Aurelianos terão ao longo do livro a missão de desvendar os misteriosos pergaminhos de Melquíades, o Cigano, que foi amigo de José Arcadio Buendía. Estes pergaminhos tem encerrados em si a história dramática da família e apenas serão decifradas quando o último da estirpe estiver às portas da morte. Tem um final magnifico que faz ter valido a pena toda a leitura.

O segundo livro, cuja leitura acabe de iniciar é Os Fios da Fortna e conta a estória de uma jovem tecelã da pérsia do século XVII.

Quanto ao último livro, ainda não posso dizer muita coisa, apenas que me parece uma belíssima estória.

Estou ainda em fase de lua de mel com meus presentes... como criança quando ganha brinquedo novo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Martha Medeiros e nossas feridas

Incrível como Martha Medeiros, em seus textos, sempre acerta em cheio nas nossas feridas! O texto abaixo me foi encaminhado pelo amigo Railer e é um bom exemplo disto!

Desconstruções

Quando a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem dela. Esta imagem tem a ver com o que ela é de verdade, tem a ver com as nossas expectativas e tem muito a ver com o que ela "vende" de si mesma. É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos. Se esta pessoa for bem parecida com a imagem que projetou em nós, desfazer-se deste amor, mais tarde, não será tão penoso. Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. No final, sobreviverão as boas lembranças. Mas se esta pessoa "inventou" um personagem e você caiu na arapuca, aí, somado à dor da separação, virá um processo mais lento e sofrido: a de desconstrução daquela pessoa que você achou que era real.

Desconstruindo Flávia, desconstruindo Gilson, desconstruindo Felipe. Milhares de pessoas estão vivendo seus dias aparentemente numa boa, mas por dentro estão desconstruindo ilusões, tudo porque se apaixonaram por uma fraude, não por alguém autêntico. Ok, é natural que, numa aproximação, a gente "venda" mais nossas qualidades que defeitos. Ninguém vai iniciar uma história dizendo: muito prazer, eu sou arrogante, preguiçoso e cleptomaníaco. Nada disso, é a hora de fazer charme. Mas isso é no começo. Uma vez o romance engatado, aí as defesas são postas de lado e a gente mostra quem realmente é, nossas gracinhas e nossas imperfeições. Isso se formos honestos. Os desonestos do amor são aqueles que fabricam idéias e atitudes, até que um dia cansam da brincadeira, deixam cair a máscara e o outro fica ali, atônito.

Quem se apaixonou por um falsário, tem que desconstruí-lo para se desapaixonar. É um sufoco. Exige que você reconheça que foi seduzido por uma fantasia, que você é capaz de se deixar confundir, que o seu desejo de amar é mais forte do que sua astúcia. Significa encarar que alguém por quem você dedicou um sentimento nobre e verdadeiro não chegou a existir, tudo não passou de uma representação – e olha, talvez até não tenha sido por mal, pode ser que esta pessoa nem conheça a si mesma, por isso ela se inventa.

A gente resiste muito a aceitar que alguém que amamos não é, e nem nunca foi, especial. Que sorte quando a gente sabe com quem está lidando: mesmo que venha a desamá-lo um dia, tudo o que foi construído se manterá de pé.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Falando em Gatos....

Das qualidades dos gatos

Quando Deus fez o mundo, escolheu enchê-lo de animais, e decidiu dar uma qualidade especial para cada um.

Todos os animais formaram diante Dele uma longa fila, e o gato, calmamente, foi para o fim da fila.

Deus deu ao elefante e ao urso a Força,
ao coelho e ao cervo a Velocidade,
a Sabedoria à coruja,
Beleza aos pássaros e borboletas,
Esperteza para a raposa,
Inteligência para o macaco,
Lealdade para o cão,
Coragem para o leão,
Alegria para a lontra...
Todas estas coisas os animais haviam pedido para ter.

Afinal, ao fim da fila, o pequeno gato sentou-se e esperou paciente. Deus perguntou-lhe:

- O que terá você ?

Ao que o gato encolheu os ombros e respondeu:

- Qualquer coisa me servirá. Eu não ligo.

E Deus disse:

- Mas eu sou Deus ! Quero lhe dar algo especial !

E o gato, espertamente, respondeu:

- Então me dê um pouco de tudo, por favor !

E Deus, rindo-se da enorme inteligência do animal, deu para o gato a soma de todas as qualidades dos animais, mais a graça e a elegância, e um gentil ronronar, para que ele sempre atraísse os homens e conquistasse seus lares.

Autoria Desconhecida

Diferentes e Iguais

Sim, todos somos diferentes, únicos.

Mas é incrível como, apesar disto, encontramos semelhanças em desconhecidos pelo caminho!

Hoje estava visitando um blog muito interessante chamado "Onde fica Macondo?" (lembram-se de cem anos de solidão?) e encontrei a postagem abaixo que traduz exatamente muitos dos meus desejos e anseios.


[Eu quero ter um jardim e gatos pela casa. Eu quero ter filhos felizes. Quero a casa cheia de amigos, para riso ou para choro. Grama pra olhar a lua. Andar de mãos dadas na hora do céu baunilha de Monet. Há sonhos que já são vida e você nem vê.]


quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Perdas

Nossa vida é rechada de conquistas e de perdas.

Sorrimos, sofremos e aprendemos com cada uma das consquistas, com cada uma das perdas.

Mas há coisas, há pessoas, há amizades em nossa vida sem quais simplismente não podemos viver. Não sem deixar de se ter esperança, não sem perder a possibilidade de ser alguém melhor a cada dia.

Natal


Conta a Bíblia que um anjo anunciou para Maria que ela daria à luz Jesus, o filho de Deus.

Na véspera do nascimento, o casal viajou de Nazaré para Belém, chegando na noite de Natal. Como não encontraram lugar para dormir, eles tiveram de ficar no estábulo de uma estalagem. E ali mesmo, entre bois e cabras, Jesus nasceu, sendo enrolado com panos e deitado numa manjedoura.

Os pastores que estavam próximos com os seus rebanhos foram avisados por um anjo e visitaram o bebê. Três Reis Magos que viajavam há dias seguindo a estrela guia encontraram igualmente o lugar e ofereceram presentes ao menino: ouro, mirra e incenso. No retorno, espalharam a notícia de que havia nascido o filho de Deus.
Hoje visitei o blog do meu amigo Moisés e vi que ele também anda sumido de seu Blog. Ele admitiu estar meio "relapso"... acho que isto pega... relápsa é apelido para mim ultimamente no que diz respeito ao Paisagen da Janela.
Mas somos assim mesmo...ás vezes precisamos nos permitir simplismente sumir...