quarta-feira, 21 de maio de 2008

Campanha Publicitária Criativa

A ultima campanha da rede Hortifruti está sendo veiculada no Rio de Janeiro desde o final do ano passado, mas na internet ela já ganhou o Brasil.

Com o slogan: 'Aqui a natureza é a estrela', as paródias com títulos de filmes se espalharam rapidamente.

O publicitário Leo Carbonell conta que trocadilhos são recorrentes nas campanhas da Hortifruti. Já fizeram uma também em que frutas e verduras eram estrelas da revista "Cascas".

A criação é da agência capixaba MP Publicidade.




quinta-feira, 8 de maio de 2008

Meu amigo Moises indicou, em seu blog (outro rumo) este site de imagens e fui conferir. O site realmente é muito bom, com imagens lindas em diversas categorias.
Encontrei lá esta imagem abaixo que acho que combina muito com a comemoração que se aproxima, o dia das mães.
Acho que o amor de mãe é realmente algo universal.

A Alegria da Tristeza

Encontrei este texto da Martha Medeiros e, como sempre, amei!
Eu concordo totalmente com ela.
As pessoas se permitem muito pouco o sentir, principalmente quando o sentimento é a tristeza, a necessidade de introspecção.
Vale a pena ler e refletir!


A Alegria da Tristeza

Martha Medeiros

O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.

O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.

Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música.

Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir. Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora. Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento. Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado.

Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida. Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido.

Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada.

Triste é não sentir nada.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Mão Única

Tenho observado como certos relacionamentos – familiares, amorosos ou de amizade – ás vezes se desenvolvem baseados em uma relação de poder, onde há sempre um lado mais forte que o outro e como estes relacionamentos são complicados e ás vezes dolorosos.

Não digo que não exista afeto, amor e carinho verdadeiros, pelo contrário. Mas o fato é que relações de poder são perigosas. Aquele cuja personalidade é mais forte e dominadora, que não admite estar errado, que gosta de dar sempre a última palavra e que consegue manipular todas as situações a seu favor acaba encontrando prazer nesta situação cômoda, o que fortifica suas características.
Mas o contrário acontece com aquele cuja personalidade é mais frágil, cuja carência o leva a querer agradar e a buscar aceitação por parte do outro e, por vezes se subjuga acreditando estar evitando atritos que poderiam comprometer o relacionamento, ele se cansa e se frustra, pois, apesar de seus esforços, não percebe no relacionamento a troca que esperava.
Relacionamentos de mão única não têm futuro.

O que acaba acontecendo é uma revolta como aquelas que estudamos em História, onde a classe dominada não se subjuga mais ás ordens da classe dominadora e luta por igualdade. Claro que, neste caso, a revolta é expressa em pequenos detalhes, discussões que antes não aconteceriam, comportamentos que antes seriam evitados, palavras que antes não seriam ditas e pedidos que desculpas que, antes eram tão comuns começam a ficar escassos.

Na maioria das vezes nem chega a existir uma discussão realmente séria, e, na prática, todas as questões são resolvidas, esclarecidas, mas começa a surgir um afastamento de ambas as partes, pois um espera que o outro dê o primeiro passo, dê o braço a torcer e vice-versa. Aquele que sempre foi mais forte e dominador na relação não faz isto porque se acostumou ditar as regras e aquele que sempre foi mais frágil e mais carente também não faz isto, pois o que deseja realmente é uma mudança que o faça sentir-se valorizado.

Infelizmente, é desta maneira que morrem muitos casamentos, namoros, relações em família e amizades.

Retorno

Olá.
Depois de alguns dias de férias, retornei hoje.

Retornei ao trabalho, aos estudos, ás leituras e ao Blog!!!
Não deixem de visitar sempre minhas Paisagens da Janela e deixar seu comentário.