
Ás vezes, e normalmente quando estou em uma fase difícil, gosto de presentear-me.
Claro que não é tão gostoso quanto ganhar um presente de alguém querido, mas traz uma boa dose de alegria.
Recentemente resolvi me presentear com dois livros. Um deles, pelo qual desde que li me apaixonei e decidi que queria tê-lo na minha pequena biblioteca, é Cem Anos de Solidão do Gabriel Garcia Márquez.
Considerado um dos melhores livros de literatura latina ja escritos, sua história passa-se numa aldeia remota na América Latina chamada Macondo. Esta pequena povoação foi fundada pela família Buendía – Iguarán.
A primeira geração desta família peculiar é formada por José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán, que apesar de muito diferentes se amam profundamente. Este casal teve três filhos: José Arcadio, que era um rapaz forte, viril e trabalhador; Aureliano, que contrasta interiormente com o irmão mais velho no sentido em que era filosófico, calmo e terrivelmente introvertido; e por fim, Amaranta, a típica dona de casa de uma família de classe média do século XIX. A estes, juntar-se-á Rebeca, que foi enviada da antiga aldeia de José Arcadio e Ursula, sem pai nem mãe.
A história desenrola-se à volta desta geração e dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula (que viveu entre 115 a 122 anos).
Esta centenária personagem dará conta que as características físicas e psicológicas dos seus herdeiros estão associadas a um nome: todos os José Arcadio são impulsivos, extrovertidos e trabalhadores enquanto que os Aurelianos são pacatos, estudiosos e muito fechados no seu próprio mundo interior.
Os Aurelianos terão ao longo do livro a missão de desvendar os misteriosos pergaminhos de Melquíades, o Cigano, que foi amigo de José Arcadio Buendía. Estes pergaminhos tem encerrados em si a história dramática da família e apenas serão decifradas quando o último da estirpe estiver às portas da morte. Tem um final magnifico que faz ter valido a pena toda a leitura.
O segundo livro, cuja leitura acabe de iniciar é Os Fios da Fortna e conta a estória de uma jovem tecelã da pérsia do século XVII.
Quanto ao último livro, ainda não posso dizer muita coisa, apenas que me parece uma belíssima estória.
Estou ainda em fase de lua de mel com meus presentes... como criança quando ganha brinquedo novo.
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