sexta-feira, 28 de março de 2008

Negativismo?

O ano de 2008 trouxe-me, desde o seu primeiro dia, algumas experiências e percepções que eu bem sei, muita gente consideraria (considerará) como negativas, pessimistas.

Quanto á mim, ainda não sei definí-las.

O fato é que em 2008, tenho desacreditado de muitas coisas...
Tenho sentido que infelizmente enquanto eu estava pensando nos outros, ninguém estava pensando em mim. Então, é melhor que eu pense primeiro em mim mesma (!?!)
Tenho percebido em amigos e amigas (há excessões) de looonga data um quê de ironia, de sarcasmo, de falsidade, de satisfação em lançar suas críticas, suas respostas atravessadas... (isto para mim é frustrante, além de muito triste)
Tenho sentido que na verdade, as pessoas estão realmente sozinhas.

Pessimismo de minha parte? Realidade nua e crua? Fase momentânea?

Não sei.

Espero realmente que esta não seja a verdade, que isto que agora estou sentindo e percebendo em relação ás pessoas á minha volta esteja apenas confuso, turvo por algum motivo e que isto seja realmente uma fase momentânea após a qual, tudo voltará ao seu lugar.

4 comentários:

railer disse...

cadê a leila animada e pra cima que eu conheci? também acho que isso é fase e que coisas boas estão por vir.

vai viajar e arejar essa cabeça. tem um cidade de minas bem tranquila te esperando.

Bruna disse...

Não é negativismo. Isso é realidade. Talvez por ser filha única, eu sempre soube que todos somos sozinhos, por mais que tenhamos companhia.

Nós temos é que deixar de olhar as coisas ruins e passar a enxergar somente as coisas boas. E isso é um exercício diário.

Uma vez li numa crônica da Martha Medeiros que ela todos os dias antes de dormir agradecia por pelo menos uma coisa boa que acontecera no dia.

E todos os dias esta coisa tinha que ser diferente da do dia anterior. Ela ainda escreveu que em alguns dias ela não conseguia ver nada de bom, que era complicadíssimo, mas que mesmo assim ela agradecia pelo sol, pela chuva, pelo café quente, pelo saboroso miojo do jantar... enfim...

Com o tempo ela percebeu que o que fazia o dia ser bom ou ruim não eram as coisas que aconteciam ou deixavam de acontecer, mas sim a expectativa que ela colocava sobre essas coisas...

Eu acredito que às vezes nós somos os culpados por deixar os outros influenciarem na nossa vida de forma negativa. Não deixe.

Beijos.

Camila disse...

Leila; acredito nas pessoas e em seus potenciais.
Prefiro não acreditar que existem pessoas que querem magoar as outras, ou que fazem maldades de maneira gratuita.
Acredite: o ser humano é maravilhoso, dotado de boa vontade, de fé, de caridade.
Acho que são poucas as pessoas que fazem maldades de forma constante.
Muitas vezes as atitudes dos outros nos incomodam, mas isso não faz com que todo mundo seja malvado.
Acredite nas pessoas, espere sempre o melhor delas e se elas ainda assim te fizerem algo de ruim se afaste.
Tem muita gente que parece ser ruim, mas é porque ainda não teve uma chance de ser bom de verdade.
Aprenda a ver a vida com a pureza de uma criança e espere dos adultos o melhor que eles possam te oferecer.
Boa sorte em sua caminhada.

Anônimo disse...

Leila, isso é uma fase. A sua percepção sobre os amigos pode ser injusta, ou não. De toda forma, você poderá aprender a distinguir melhor quem é amigo e quem não é.

De toda forma, acho que a Bruna está certa quando fala das expectativas: precisamos aprender a viver o que a vida oferece, sem esperar demais, sem desejar.

Mesmo assim, continue confiando. Devemos sempre que possível pensar o melhor das pessoas. Devemos dar um voto de confiança às pessoas, mas um voto realista, pé no chão.

E isso vai passar, tenha certeza.