quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou

Ontem, ao passar pelos canais da TV procurando algo legal para assistir, me deparei com uma entrevista da atriz Mônica Martelli, cujo trabalho na novela Beleza Pura como Helena e, en horário de trabalho como Mateus, tem impressionado bastante.

Na entrevista, Mônica falava da peça de teatro que escreveu e que intepreta. Um monólogo sobre os dilemas da vida de uma mulher solteira aos trinta e poucos anos. Achei ótima a entrevista e a peça me pareceu excelente, mas o melhor de tudo foi a sinceridade com a qual Mônica contou que escreveu os textos que originaram a peça com base em sua própria vida de solteira aos trinta e poucos anos, em seu desejo e em sua busca por um relacionamento que "vingasse" e em sua frsutração com as tentativas falhas.

Achei muito legal como ela expôs sua vulnerabilidade, seu enorme desejo por um relacionamento estável e não entrou naquele discurso que tanto vemos..."estou sozinha, mas estou me dando um tempo, me conhecendo melhor..." Claro que esse negócio de se dar um tempo e se conhecer melhor é muito válido, ás vezes, mas é muito bom ver pessoas de destaque na TV mostrando que são mulheres comuns, humanas e carentes.

A peça infelizmente ainda não veio para Minas, mas ao que parece, é um ótimo espetáculo!

Abaixo, uma pequena sinópse, alguns dados do espetáculo e o link para a página do Teatro Procópio Ferreira onde se pode assistir á um vídeo com trechos da peça.

P.S. Ela não está mais solteira e já pretende criar a próxima peça... Cheguei em Marte!

Os Homens são de Marte... E é pra lá que eu vou! trata do grande dilema vivido pelas mulheres solteiras: a busca de um grande amor. Toda mulher já foi, é, ou será protagonista desta história de aventuras, encontros, desencontros, solidões, equívocos, adrenalinas, ilusões, alegrias, dúvidas.

A peça faz uma crítica ao comportamento e a certos valores da sociedade, é uma visão bem-humorada desta mulher do terceiro milênio: independente, bem sucedida e com dificuldades de encontrar um homem que saiba compartilhar esta liberdade. No mundo todo, livros, seriados, filmes e peças que tratam do tema fazem grande sucesso de crítica e público.
Os Homens são de Marte... e é para lá que eu vou! conta a história de Fernanda, 35 anos, solteira, jornalista formada, mas trabalha com eventos, organiza festas de casamento.

Fernanda está em busca do amor e se envolve tão intensamente com os vários tipos de homens que chega a ficar muito parecida com cada um deles, independente dos tipos físicos, das condições sociais, raciais ou econômicas. Cada homem que ela encontra pode ser seu grande amor, quem sabe? Fernanda se envolve com um político, um rico playboy, um alternativo do Sul da Bahia e um gay. O tempo que ela gasta com os homens daria para ter dado uma volta ao mundo e ainda ter estudado a história de todas as civilizações. A vida para ela sem um amor é uma vida em preto e branco.

Na verdade, a busca pelo amor pode ser uma oportunidade de aprendizado, mas para quem está solteiro não é assim, é castigo. Quem está solteiro quer encontrar um amor e ponto final, só não sabe como.

De uma forma muito divertida, mas também emocionante e com um final surpreendente, a peça fala do amor e da falta dele. Tudo isso com um tipo de humor que as mulheres são capazes de fazer muito bem: rir das suas próprias desgraças

FICHA TÉCNICA
Texto e interpretação: Mônica Martelli
Direção: Victor Garcia Peralta
Figurinho: Marcela Virzi
Cenário: Clívia Cohen
Iluminação: Paulo Roberto
Trilha sonora: Jerry Marques
Direção de movimento: Márcia Rubim
Preparação vocal: Jacqueline Priston
Fotos: Lívio Campos
Direção de produção: Jerry Marques
Realização: Dig Produções Artísticas, Ltda.
Veja AQUI um vídeo com fragmentos da peça

4 comentários:

Bruna disse...

Eu assisti quando fui pra SP em fevereiro. Na época eu quase fiquei louca querendo que todo mundo assistisse... risos...

A peça é inacreditavelmente MUITO melhor do que eu imaginava. Vale cada centavo!

Beijos.

railer disse...

eu assisti a essa peça duas vezes. a primeira quando ela ainda estava no teatro da cândido mendes, no rio, uma espécie de 'teatro escola' onde as peças sem muito patrocínio começam (ali foi o berço de cócegas, surto, entre outras). depois, já no teatro grande e sucesso de público, levei minha mãe pra assistir.

a peça é ótima mesmo e a gente se vê em determinadas situações vividas pela protagonista. tenho guardado o santinho que ela distribuíu ao final, pra ajudar a galera, já que santo antônio anda muito ocupado e num tá dando conta de atender todo mundo. rs

Mondo Gatto disse...

Eu não assisti, mas tenho uma teoria: quando nós relaxamos e estamos a procura de alguém, mas com o coração aberto (sem desculpas esfarrapadas), é mais fácil chegar em Marte! ;)
O negócio é relaxar... afe!

Anônimo disse...

Nossa, eu já estava com vontade de ver esta peça, agora então, não posso perder!
Bjosss
Ly